18 Dezembro 2020
Atualidade
Estamos a terminar o primeiro período deste ano letivo e ao mesmo tempo estamos quase a terminar o difícil e exigente ano de 2020.
Neste momento, são ainda maiores do que habitualmente as nossas incertezas sobre o futuro. A evolução da pandemia está ainda rodeada por uma falta enorme de informação suficiente e justificam-se todas as preocupações e a necessidade de redobradas precauções em relação ao futuro.
A Federação Nacional da Educação – FNE e o Sindicato dos Professores da Zona Norte – SPZN identificam, entre outros, os seguintes aspetos que merecem uma atenção urgente:
⇒ Enorme esforço dos docentes para manter com a normalidade possível os processos de ensino-aprendizagem;
⇒ Insuficiência de recursos das escolas;
⇒ Enormes exigências no trabalho “misto” com os alunos (presencia e a distância);
⇒ Crescimento de responsabilidade e tarefas;
⇒ Garantia que os docentes possam estar exclusivamente investidos naquilo que é o nuclear da sua atividade e que é o seu trabalho com os alunos e por causa dos alunos, dispensando-os de tudo o que possam ser solicitações de outro tipo que os desviem do que deve ser a sua atividade essencial.
⇒ Diálogo e auscultação dos parceiros da educação;
⇒ Processos garantam a colocação dos professores que são necessários.
⇒ Dotação das escolas dos técnicos especializados, dos assistentes técnicos e dos assistentes operacionais que assegurem o funcionamento de todos os serviços que as escolas devem pôr à disposição dos seus alunos neste contexto e com as especiais exigências que nestas circunstâncias uma escola inclusiva deve garantir.
⇒ Preparação e lançamento do segundo período letivo;
⇒ Reorganização da atividade letiva, particularmente em relação às turmas do ensino secundário, prevendo soluções híbridas.
⇒ Redução do número de alunos por turma e preservação de um distanciamento físico entre alunos de acordo com as normas que orientam outras situações semelhantes.
⇒ Provas de aferição e de avaliação final (determinação das adaptações que a realidade nos impõe).
Não faz sentido, neste momento, que se possa conceber que o ano letivo esteja a decorrer como se nada de extraordinário esteja a acontecer.
Consulte aqui Ofício 43/FNE/2020 – Porto, 17 de dezembro de 2020
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