30 Agosto 2021
Atualidade
Todas as escolas na Europa e Ásia Central devem permanecer abertas e tornar-se o mais seguras possíveis, pedem as organizações
Setembro é mês de regressar às aulas em toda a Europa e, à semelhança do ano anterior, a pandemia está a colocar vários desafios às escolas em todo o mundo.
Com a variante Delta dominante e altamente transmissível, o Escritório Regional da OMS para a Europa e o Escritório Regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central apelam a que todas as escolas se mantenham abertas, minimizando os prejuízos para os estudantes afetados pela pandemia, e que se tornem mais seguras, adotando medidas para minimizar a transmissão do vírus.
As medidas de segurança propostas passam por vacinar professores e restantes colaboradores, vacinar crianças com 12 ou mais anos e que tenham condições médicas que aumentem significativamente o risco de desenvolver doenças graves, melhorias no ambiente escolar através de melhor ventilação das salas de aula, criação de turmas de menor dimensão sempre que possível, distanciamento social obrigatório e testes regulares das crianças e do pessoal docente.
A pandemia causou a perturbação mais catastrófica da educação na história. Por conseguinte, é crucial que a aprendizagem em sala de aula continue sem interrupções em toda a Europa. Isto é de extrema importância para a educação, a saúde mental e as competências sociais das crianças, e para que as escolas ajudem a munir os mais novos com as capacidades necessárias para serem membros felizes e produtivos da sociedade", explica Hans Henri P. Kluge, Director Regional da OMS para a Europa.
A OMS e a UNICEF apelam a que todos recebam a vacinação completa, lembrando que a elevada incidência da covid-19 nas comunidades torna a transmissão nas escolas mais provável.
"A pandemia não acabou. Todos temos um papel a desempenhar para assegurar que as escolas permaneçam abertas em toda a região. As crianças e os jovens não podem correr o risco de ter mais um ano de aprendizagem com interrupções. A vacinação e as medidas de proteção em conjunto ajudarão a evitar um regresso aos dias mais negros da pandemia, com quarentenas em que as crianças sofreram com perturbações na aprendizagem", afirma Philippe Cori, director regional adjunto da UNICEF Europa e Ásia Central.
Para ajudar a manter as escolas abertas e mais seguras, a OMS, UNICEF e a UNESCO aprovaram um conjunto de oito recomendações, destinadas aos 53 Estados-Membros da Região Europeia da OMS:
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