31 Maio 2019
Destaques
No próximo dia 4 de junho, terça-feira, pelas 10h, a Federação Nacional da Educação (FNE) inicia uma nova campanha que consiste na colocação de faixas em centenas de escolas por todo o país, alusivas à recuperação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de serviço congelado, mostrando assim ao Governo e particularmente ao Ministério da Educação que os professores e educadores portugueses vão continuar a lutar por aquilo que é seu por lei e por justiça.
Escolas do Porto, Coimbra, Lisboa e Évora vão ser as primeiras a receber esta campanha que neste primeiro dia vai contar com a presença dos Presidentes dos Sindicatos da FNE, ligados a cada zona.
A mensagem contida nesta iniciativa regista que a FNE e os seus Sindicatos mantêm-se mobilizados no propósito de garantirem a concretização do objetivo '942' demonstrando que, apesar da recuperação imposta pelo governo de 2 anos, 9 meses e 18 dias, a FNE não desmobiliza.
Esta faixa é clara quanto à mensagem que se quer transmitir aos Educadores e Professores Portugueses e à Sociedade, e essa mensagem é a de que não se desiste, em nome da dignidade profissional, dos alunos e da Educação.
Esta campanha vai decorrer ao longo de todo o mês de junho e no seu decurso os dirigentes e ativistas dos Sindicatos que integram a FNE vão colocar estas faixas em centenas de escolas por todo o país.
Esta é uma forma de a FNE continuar a afirmar que a consideração da totalidade do tempo congelado corresponde à exigência do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos Docentes portugueses e desta forma combater a intoxicação de desinformação que persiste contra um direito legítimo dos professores, já que a sociedade foi invadida por informação veiculada por muita gente, nomeadamente pelo Ministério da Educação, que não disse a verdade relativamente àquilo que é o impacto da recuperação do tempo de serviço e as razões que justificam este direito.
Para a FNE, há uma contaminação da informação com um conjunto de dados que são totalmente falsos e isso reduziu o que era o conhecimento da realidade pela generalidade da população.
Por isso, esta iniciativa serve também para reafirmarmos que os professores nunca exigiram retroativos e nunca recusaram uma proposta do Governo para que o tempo fosse contabilizado com efeitos na aposentação. É necessário desmontar estas mentiras ditas muitas vezes em várias locais.
Os professores e educadores portugueses podem contar com a FNE e com os seus Sindicatos para demonstrar a nossa razão, garantindo todos os esforços em tudo o que for necessário e útil para que todo o tempo seja devolvido e que os professores e educadores cumpram as expetativas a que têm direito de terem uma aposentação digna e uma carreira valorizada e dignificada.
A FNE não desiste do que é de direito e de justiça. Não abdicaremos de um único dia dos 9 anos, 4 meses e 2 dias de trabalho efetivo que tem de ser recuperado.
Convidamos todos os órgãos de comunicação social a acompanharem esta iniciativa.
Locais de dinamização – dia 4 de junho:
Porto: 10h - Escola Secundária Garcia de Orta
Coimbra: 11h - Escola Eugénio de Castro
Lisboa: 10h - Agrupamento Escolas Baixa-Chiado, Escola Secundária Passos Manuel
Évora: 10h - Escola Manuel Ferreira Patrício
Porto, 31 de maio de 2019
A Comissão Executiva
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