O último dia das greves por distrito foi assinalado em Lisboa com duas concentrações. De manhã, pelo 12h, os docentes e dirigentes da plataforma de nove sindicatos reuniram-se na entrada da Escola Artística António Arroio naquele que foi o primeiro momento de prostesto com a escolha deste local a dar-se por tardar uma obrigação legal do Ministério da Educação, que é a aprovação de um concurso de vinculação extraordinário dos docentes que ali exercem funções, bem como na Escola Soares dos Reis, no Porto, e a aprovação de um regime específico de concursos para aqueles docentes. Esta concentração teve, por isso, os objetivos das que se realizaram nos dias anteriores, mas, também, o protesto dos docentes daquela escola pelos motivos que se referiram.
À tarde, pelas 15h, deu-se a concentração final com o Rossio a ouvir os protestos de centenas de professores no final de uma greve que se iniciou no distrito do Porto, a 17 de abril, e que percorreu todo o país, distrito a distrito, com um nível de adesão muito significativo, na ordem dos 80%.
Nesta segunda ação do dia foi feito um balanço da greve por distritos e uma breve apreciação do diploma de concursos publicado no início da semana, da reafirmação das posições que os sindicatos vão levar à reunião de negociação suplementar que se realiza a 15 de maio, pelas 17:00 horas, no Ministério da Educação e por fim do anúncio da grande manifestação prevista para a data simbólica de 6-6-23 e que decorrerá em paralelo em Lisboa e no Porto e da continuação das greves à CNLE, ao sobretrabalho e a todo o serviço extraordinário.