6 Setembro 2017
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Orçamento do Estado para 2018
FESAP apresenta reivindicações e estratégia de luta
A FESAP dará uma conferência de imprensa esta quarta-feira, 6 de setembro, pelas 15h00, na qual tornará públicas as suas reivindicações e a estratégia de luta que adotará perante o atual contexto político-sindical.
Neste encontro com a comunicação social, que terá lugar na sede da Federação (Rua Damasceno Monteiro, 114, Lisboa – já aberta à circulação), além da apresentação da suas prioridades reivindicativas imediatas, será feita uma análise da atual situação à luz da carta enviada ao Ministro das Finanças na qual a Federação exige a obtenção de garantias sobre o respeito do acordo negocial celebrado em maio, carta esta que provocou o rápido agendamento de uma reunião da Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, com as mesas negociais do setor.
A FESAP, que reúne o seu Secretariado Nacional também a 6 de setembro, será intransigente com o Governo e poderá adotar as mais duras formas de luta caso continue a ser apenas informada das medidas do Governo para a Administração Pública pela comunicação social, já depois de negociadas com os partidos que suportam o Executivo no Parlamento e apresentadas aos sindicatos como estando já fechadas, pelo que continua a considerar de extrema importância a realização de uma reunião com Mário Centeno, uma vez que a reunião com Maria de Fátima Fonseca não substitui a que solicitámos através da missiva supracitada.
Na conferência de imprensa desta quarta-feira, José Abraão e outros destacados dirigentes da FESAP, tornarão públicas as exigências dos trabalhadores para a manutenção da paz social no seio da Administração Pública.
A FESAP exige garantias: de que o descongelamento das carreiras será uma realidade para todos os trabalhadores da Administração Pública, sem quaisquer exclusões ou faseamentos; de que serão feitos ajustes na tabela remuneratória única de modo a corrigir as injustiças, muitas delas agravadas com os sucessivos aumentos do salário mínimo, numa situação que abrange atualmente cerca de 50 mil trabalhadores, que há mais de 20 anos que estão sem qualquer valorização; de que a Lei da Negociação será integralmente respeitada; de que se verifiquem aumentos salariais nominais já em 2018; de que sejam tomadas medidas efetivas e abrangentes de despenalização das mais longas carreiras contributivas para efeitos de aposentação antecipadas; entre outras.
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