No mesmo mês em que se celebram os 49 anos do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN), o Dia da Liberdade assinala também o seu 49.º aniversário, antecedendo em poucos dias a data em que viria a surgir o primeiro sindicato de professores, em Portugal.
Esta luta pela Liberdade acabaria por desencadear, sobretudo nas escolas, o movimento pró-sindical, fomentando o usufruto de direitos – como o direito à greve e à liberdade de expressão - que nunca poderemos tomar como garantidos. De facto, não existiria liberdade sem a Revolução dos Cravos e, por conseguinte, não existiria Educação, Democracia e Sindicalismo. Três conceitos que alicerçam a atuação do SPZN.
“Por isso, ainda que o calendário diga o contrário, a Primavera para os professores, formadores de mente livre, nasce em Abril” (in 30 anos de sindicalismo responsável).
Que a comemoração desta data sirva como lembrete de que as liberdades conquistadas não estão livres de perigo. A democracia é, todos os dias, posta em causa. Cabe-nos a nós prestar a melhor homenagem possível à Liberdade: usá-la.
Demos, todos os dias, uso à liberdade para continuar a lutar por aquilo que são os direitos da classe docente e dos profissionais de Educação.