8 Julho 2024
Ação Social e Cultural
Ciente da importância do exercício físico e da fé e espiritualidade na saúde e bem-estar dos nossos sócios, o SPZN está a promover o Caminho de Santiago-Finisterra-Muxia. Nos dias 29 e 30 de junho, decorreu a segunda jornada, entre As Moroñas e Cee, passando por Olveiroa. Saiba como se inscrever na próxima e última jornada, nos dias 26, 27 e 28 de julho, AQUI.
Observe, através da fotogaleria (a seguir) e das palavras da caminheira Cristina Garrido, o retrato desta jornada:
"Iniciamos esta etapa em As Moroñas, na Casa Pepa, com um almoço antecipado. Bem foi necessário, pois o percurso pelos campos cultivados e vacarias foi sempre a subir até ao Monte Aro de onde se vislumbrava a Barragem de Fervença. Partindo daí a paisagem mudou para zona florestal descendo suavemente até Lago. Na Ponte de Ponteolveira entramos no Território Vákner e a curiosidade dos caminheiros foi despertada. Percorrendo mais alguns quilómetros por entre campos cultivados, pudemos testemunhar os trabalhos agrícolas realizados por tractores e máquinas agrícolas gigantescas! Eis-nos chegados a Olveiroa, percorrendo o seu pequeno e muito antigo centro, com os característicos espigueiros.
No dia seguinte rumaríamos a Cee, já numa paisagem natural subindo entre pinhais e bosques autóctones, de onde se contemplou a barragem de Olveiroa do Rio Xallas. A subida continuou até à pequena aldeia de Logoso, continuando até Hospital, onde no Ponto de Informação ao Peregrino se desvendou o significado do Território Vákner da Dumbría: estávamos “prestes a entrar num território mítico e desconhecido, mundo de lenda e mistério, numa época de mudanças e descobertas para a humanidade. Um bispo, Mártir de Arzendján, um monstro e as enigmáticas terras de Dumbría fazem parte de um relato que vos fará percorrer estes lugares com cuidado e precaução. O Vákner é uma besta selvagem, cuja presença tão fugaz e enigmática como perigosa e daninha, que morava nos montes que separam a meseta do Xallas e a costa de Fisterra, que se entrepõe no caminho Xacobeo desde Santiago de Compostela conduz até ao fim do mundo dos antigos.” E assim fizemos, e, no Marco do Couto, o Vákner surgiu daninho e ameaçador! Mas, tal como o Bispo Mártir, conseguimos seguir o caminho por entre os arvoredos, detendo-nos apenas na Capela da Nossa Senhora das Neves para o almoço e um breve descanso. O caminho continuou, subindo por entre os bosques da serra do Ousado, onde encontramos a Capela de S. Pedro O Mártir, o seu Cruzeiro e fonte. Marcando o início da descida até Cee encontramos o Cruzeiro da Armada, onde fomos presenteados por uma chuvinha. A descida acentuada, já com o sol a brilhar e com as árvores a rarear foi um último desafio a superar antes da chegada ao fim da etapa, junto do Monumento aos Profissionais da Medicina Rural, na Praia da Concha.
Mas esta etapa ainda teve um “extra”: já confortavelmente instalados no autocarro viajamos até à impressionante Cascata do Ezaro, onde o rio homónimo desagua no oceano. Esta impressionante escultura realizada pela natureza ao longo dos tempos fez-nos sentir maravilhados e pequenos.
Rumamos ao Porto, para uma viagem com emoção, mas com um final feliz!
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